Sexta-feira, 10 de junho de 2016
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Implantado pelo Governo do Paraná em junho de 2015, o novo sistema de gerenciamento da frota pública mostra que os principais itens de manutenção de frota comprovam uma economia, em relação à antiga forma, de 21,25%, em termos reais. O sistema, que ampliou em seis vezes o número de oficinas de manutenção, garantiu maior rapidez, economia, controle e combate às fraudes. Na forma anterior, existiam 37 oficinas cadastradas para atender todo o Estado. No novo sistema a rede já conta com 469 oficinas credenciadas.
O novo sistema tem apenas um contrato, com a empresa vencedora da licitação. Assim, o Departamento de Transporte Oficial (Deto), unidade da Secretaria da Administração e da Previdência, passa a ter maior controle na gestão da frota e na fiscalização da empresa contratada.
“Há um ano vem sendo utilizada uma nova sistemática, que é considerada atualmente uma forma bem mais adequada de gestão de frota, que já foi implantada em outros órgãos do Estado, como o Tribunal de Justiça do Paraná, em outros Estados, e até mesmo na iniciativa privada”, afirmou a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, por meio de nota.
COMPARTILHADA - A gestão da frota é compartilhada entre o Estado e uma empresa especializada, vencedora de licitação, a JMK Serviços, de Curitiba. Pelo contrato, a empresa fez um levantamento detalhado e individualizado de cada um dos 15,4 mil veículos da frota estadual.
Em um ano, foram reparados 15 mil veículos e emitida cerca de 40 mil ordens de serviço. De acordo com o diretor de operações da JMK, Aldo Marchini, o diferencial do novo modelo é a concorrência entre as oficinas.
No caso da necessidade de um reparo, por exemplo, a partir das prestadoras de serviço credenciadas, a gestora de frotas solicita orçamentos para pelo menos três oficinas mais próximas do local onde está o veículo. O serviço é autorizado após identificação do custo mais baixo.
Estes custos, vale ressaltar, tem ainda como parâmetros valores de mercado, conforme tabela vigente no setor. “É uma forma moderna e eficaz de gerir a frota garantindo maior controle e transparência em todas as operações”, afirmou Marchini.
No sistema que vigorava anteriormente, cada uma das 37 oficinas de manutenção de veículos que atendiam ao Estado tinha contrato em separado, com condições e critérios distintos. Com o novo sistema, a JMK realiza a gestão da frota contando com uma rede de 469 empresas credenciadas. “Isso, naturalmente, fortalece a concorrência entre os prestadores de serviço, gerando preços melhores”, disse Marchini.
TRANSPARÊNCIA – O diretor de Operações da JMK explicou que, se por um lado, a exigência de três orçamentos torna todo o procedimento mais complexo que o anterior, e exige mais tempo, por outro é o que gera a concorrência de preços e economia. Toda a manutenção é gerida e fica registrada em um sistema de computador. No mesmo programa, também é mantido o histórico de manutenções do carro, com informações como tipos de serviços, custos, oficina que realizou o reparo. Esse sistema é acompanhado simultaneamente por técnicos do Governo do Estado e Tribunal de Contas.
O modelo de gestão de frota, operando deste modo, com exigência dos orçamentos e todo o registro num programa, gera competição entre os prestadores de serviços (oficinas e outros). Como resultado, a tendência é que os custos da manutenção sejam reduzidos.
CREDENCIAMENTO - A JMK atua com credenciamento de rede de prestadores de serviço: oficinas, rede de atendimento 24 horas com guincho e assistência ao usuário, fornecedores de peças, lubrificantes e demais itens necessários à manutenção preventiva, corretiva e preditiva da frota. O credenciamento dos prestadores de serviço segue critérios e regras rígidas, pré-definidas pela empresa, que vão desde a conferência documental, até a avaliação do ferramental disponível.
CONTROLE – Antes de começar a manutenção, a empresa fez um diagnóstico da frota estadual. Foram tiradas fotografias de cada um dos veículos, inclusive máquinas agrícolas, embarcações e caminhões. As fotos são acompanhadas de dados de identificação, como placa, chassi, número de registro, marca, tipo, ano e cor; o número do patrimônio; tipo de combustível e capacidade do tanque; órgão proprietário e órgão usuário; cidade de lotação e hodômetro no momento do levantamento.
Fonte: AEN - Agência Estadual de Notícias
Última Atualização do site: 22/11/2024 07:41:57