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Proprietária rural de Jataizinho e Econorte

Proprietária rural de Jataizinho e Econorte não chegam a um acordo sobre terreno da BR-369

Terça-feira, 13 de setembro de 2011


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A solução para o caso da dona de uma propriedade rural às margens do posto de pedágio da Econorte na BR-369, em Jataizinho (25 km de Londrina), deve demorar mais 15 dias. Em um encontro realizado na manhã desta terça-feira (13), advogado de Mirian Kunhavalick e representantes da concessionária prorrogaram a discussão e não chegaram a um acordo definitivo.

Miriam questiona o fato da concessionária ter utilizado pelo menos 5 mil metros quadrados para a contrução da rodovia e não ter feito o pagamento dos valores pelo uso do local. Nesta segunda-feira (12) ela chegou a abrir uma cancela para um caminho alternativo para que os motoristas passassem pelo local sem pagar pedágio.

Segundo o advogado da proprietária rural, Celso Tenório, a discussão já dura mais de um ano e após diversas tentativas de negociação, a empresa ainda se recusa a pagar os valores da indenização e aluguel do terreno. Além disso, a Econorte continua a contradizer a informação de que o terreno seria na verdade da concessionária e não de Miriam. "Nós temos a escritura do terreno. Não adianta questionar. Mas acredito que alegaram isso novamente apenas para ganhar tempo", comentou.

Tenório disse que há ainda o caso da empresa ter deixado tubos da construção voltados para o solo e em períodos de chuva a água teria escoado para a terra, feito com que a proprietária perdesse a safra de cultura de milho e trigo. "Nós temos imagens em DVD que comprovam esse outro prejuízo", afirmou.


De acordo com ele, a proposta da proprietária, que já havia sido apresentada anteriormente, era do pagamento de R$ 300 mil de indenização e R$ 10 mil mensais de aluguel. No entato, a concessionária recusou e apresentou uma possível sinalização de pagamento de cerca de RS 20 mil de indenização. "Essa contra-proposta foi ofensiva. Se até o dia 28 não tiver um acordo com a Econorte, nós vamos entrar uma ação judicial", ameaçou o advogado.

A assessoria de imprensa da Econorte disse que o advogado da empresa se pronunciaria sobre o caso, mas até às 15h40 não havia retornado as ligações.

Fonte: O diário de maringa

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