Segunda-feira, 20 de outubro de 2014
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Após recorrentes confusões entre fotógrafos e a administração do Bosque do Papa João Paulo II, no Centro Cívico de Curitiba, os profissionais acreditam que a criação de uma cartilha para regulamentar os ensaios pode resolver o problema. O documento valeria ainda para os demais bosques e parques da cidade. Com a intermediação da Fundação Cultual de Curitiba (FCC), foi marcada para terça-feira (21), uma reunião entre fotógrafos e representantes das secretarias municipais do Meio Ambiente e da Comunicação.
Os conflitos no Bosque do Papa ocorrem quando os fotógrafos são impedidos de seguirem o trabalho por servidores ou por guardas municipais. Os profissionais, que já passaram por situações semelhantes, relatam que lhes é exigida uma autorização. Entretanto, o poder público não requer essa liberação.
De acordo com a direção da Guarda Municipal, qualquer pessoa pode tirar fotos dentro de parques, praças e bosques desde que as fotos não desrespeitem as regras do local. Em consonância, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) afirma que, desde que o usuário não atrapalhe a circulação de pessoas, não utilize músicas, troque de roupa em meio aos visitantes ou use o banheiro como camarim, qualquer pessoa pode utilizar o espaço para fotografar.
No domingo (19), em um ato de protesto, 15 fotógrafos se reuniram no Bosque do Papa João Paulo II. De acordo com Michel Willians, que trabalha na área há 25 anos, os profissionais também pretendem levar para a mesa de discussão a possibilidade da atual administradora do parque ser afastada.
“A minha iniciativa de tentar resolver veio como um cidadão saindo da zona de conforto. Eu deixei de fotografar no Bosque há anos, desde que ouvi falar que tinha problemas. Meu ato foi do cansaço de ver isso acontecer”, disse Willians.
Fonte: G1
Última Atualização do site: 22/11/2024 07:41:57