Sexta-feira, 24 de outubro de 2014
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A Secretaria de Saúde do Paraná realizou um trabalho de capacitação para os profissionais de atendimento em unidades de saúde identificarem casos suspeitos de ebola. Nas últimas semanas, houve duas notificações no estado. Uma delas, em Cascavel, fez com que um guineano fosse transferido e mantido em isolamento no Rio de Janeiro.
De acordo com a secretaria, o treinamento foi feito com 70 profissionais. A eles, caberá repassar as informações recebidas aos outros colegas com quem atuam nos locais de trabalho.
Entre os itens que foram enfatizados no treinamento está a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual. O objetivo é evitar possíveis contaminações de outros pacientes e profissionais nos ambientes de trabalho, se algum caso da doença for notificado.
Conforme a secretaria, o treinamento busca agilizar a aplicação dos procedimentos que devem ser tomados caso a suspeita da doença seja novamente identificada no estado. O trabalho também incluiu a explicação sobre os principais sintomas, formas de transmissão e período de incubação do vírus do ebola.
Relembre o caso de Cascavel
O guineano chegou à Unidade de Pronto Atendimento II (UPA II), no Bairro Brasília em Cascavel, com febre alta e foi isolado porque veio da Guiné – país com epidemia da doença. Ele chegou ao Brasil no dia 19 de setembro, após fazer uma escala no Marrocos.
Na sexta-feira (10) ele foi levado para o RJ em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e encaminhado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, ligado à Fiocruz, referência em doenças infecciosas. No dia seguinte, o primeiro exame de sangue para detectar o vírus ebola deu negativo. O segundo exame saiu na segunda-feira (13) e também descartou a doença.
Na manhã de quarta-feira (15), ele deixou a unidade de saúde carioca. A Sesa informou que não vai divulgar onde o guineano está hospedado para protegê-lo.
Fonte: G1
Última Atualização do site: 22/11/2024 07:41:57