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Gripe suína.

Apenas metade das gestantes está imunizada contra o H1N1; grupo é um dos mais vulneráveis

Quinta-feira, 15 de abril de 2010


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O Ministério da Saúde divulgou um alerta para que as gestantes se vacinem contra a gripe suína, ou influenza A (H1N1). Até a manhã desta quarta-feira (14), 51,1% delas haviam se vacinado contra a gripe H1N1. A preocupação do governo se deve ao fato de elas estarem entre osgrupos mais vulneráveis à doença.

Dos índices relacionados à nova gripe neste ano, as gestantes representam uma em cada três mortes da nova gripe. Mais de 22,7 milhões pessoas foram vacinadas. Até o dia 23, os postos receberão as gestantes, doentes crônicos, crianças de 6 meses a menos de 2 anos e jovens de 20 a 29 anos.

“O comparecimento das gestantes ao posto de vacinação é fundamental para a proteção dessa população. A doença tem demonstrado grande agressividade sobre as grávidas. A melhor forma de prevenção é tomar a vacina”, afirma o ministro da Saúde José Gomes Temporão.

O ministro ressalta que a vacina é segura, afinal mais de 300 milhões de pessoas receberam a imunização em todo o mundo sem relatos de efeitos adversos graves. Só no Brasil, mais de 22 milhões de doses foram aplicadas sem registro confirmado de reações fortes à vacina.

Além das gestantes, o outro grupo que precisa de reforço é o de doentes crônicos. Do total estimado, 48,5% procuraram os postos de vacinação.

O grupo que mais se vacinou foi o de profissionais de saúde envolvidos no atendimento a pacientes com sintomas de gripe: 98,4% do público-alvo, demonstrando a confiança na campanha de vacinação. As crianças também apresentam índices melhores (78,3%), aproximando-se da meta de vacinar, pelo menos, 80% dessa população. A etapa de jovens de 20 a 29 anos teve início há apenas uma semana e obteve, até o momento, o índice de 24,7% dessa população vacinada.

Casos
Em 2010, foram registrados 361 casos graves da gripe H1N1, até o dia 3 de abril. Desse total, um em cada cinco casos está relacionado às gestantes. A região Norte concentra o maior número de notificações, somando 203 casos. Em relação às mortes, um total de 50, as mulheres correspondem a 76% do total e as gestantes 32%.

No ano passado, os 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a mortalidade foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). E as crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência da doença no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes).

 

Fonte: uol

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