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Prioridades da saúde nos Campo Gerais

Prefeitos e secretário discutem prioridades da saúde nos Campo Gerais

Terça-feira, 17 de maio de 2011


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O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, recebeu nesta segunda-feira (16) os prefeitos e secretários de Saúde de 19 municípios da 3ª e 21ª Regionais de Saúde. Na reunião, sugerida pela Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), o secretário falou da conclusão do Hospital Regional de Telêmaco Borba e da implantação do Hospital Regional de Ponta Grossa e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional.

Para o secretário, o Samu Regional é estratégico, benéfico e deve estar implantado em três ou quatro meses. “O Samu já está dimensionado, inclusive com pedido de recursos federais. Só que, antes de tudo, precisamos reorganizar as portas de entrada e a retaguarda hospitalar”, disse o secretário. De acordo com ele, a implantação do Samu começou a ser feita de maneira equivocada. “Os municípios receberam as ambulâncias sem nenhum planejamento. Na nossa concepção, as ambulâncias deveriam ser entregues por último”, enfatizou.

A prioridade do governo é colocar em funcionamento o Hospital Regional de Ponta Grossa, que é a principal retaguarda hospitalar. Para isso precisarão ser investidos mais R$ 2 milhões. “Recebemos a secretaria com R$ 53 milhões em dívidas e os hospitais com problemas estruturais”, explicou Caputo Neto.

Ao contrário do que foi divulgado, o Hospital Regional de Telêmaco Borba ainda não está concluído. Cerca de 80% das obras estão finalizadas. “Para que este hospital seja realmente resolutivo, ele precisou ser reprojetado com a construção de 10 leitos de UTI adulto e 10 neonatais”, destacou o secretário.

Outra prioridade do governo é criar Centros de Especialidades junto às Regionais de Saúde, em parceria com os Consórcios Intermunicipais de Saúde. “Os consórcios são os grandes parceiros deste governo. Não temos o interesse de criar novas estruturas. Por isso, onde tiver estrutura pronta o governo será parceiro do consórcio no custeio”, disse.

Os centros de especialidades terão um padrão que levará em conta o volume populacional. “Vamos visitar todos os consórcios para fazer um diagnóstico. A região dos Campos Gerais será a primeira, pelo interesse que os prefeitos e secretários manifestaram. Também poderemos usar a estrutura do Consórcio Paraná Saúde para a compra de insumos, visto que o consórcio já compra medicamentos básicos para os municípios”, disse Caputo.

Quatro municípios da região estão entre os dez com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. “O programa Mãe Paranaense vai ajudar muito estes municípios. As unidades que estão sendo construídas receberão os equipamentos essenciais para funcionar como unidade de Saúde da Família, como prevê a resolução nº 37/2011”, explicou o secretário. As unidades continuarão recebendo os repasses de R$ 8 mil por mês e o governo pretende ainda aumentar os recursos para equipes de Saúde da Família. “Vamos honrar todos os nossos compromissos, porém é preciso rediscutir toda a atenção primária porque há municípios que não têm nenhuma unidade de saúde”.

Para o prefeito de Porto Amazonas e presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais, Miguel Tadeu Sokulski, a reunião superou as expectativas. “Conseguimos abordar todos os assuntos que estavam na pauta. A saúde é dos assuntos que mais preocupa os prefeitos da região, por isso começamos as nossas reuniões entre prefeitos e secretários por essa pasta, para que em conjunto possamos encontrar algumas soluções”, disse.

Também participaram da reunião o diretor-geral da secretaria, René Santos, o diretor de Políticas de Urgência e Emergência, Vinicius Filipak, e a superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Márcia Huçulak.

Fonte: Agência de Notícias do Estado

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