Sexta-feira, 27 de maio de 2011
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O esforço para atrair para o Paraná o investimento bilionário que a multinacional tailandesa Foxconn fará no Brasil foi tema de mais uma reunião entre lideranças políticas e empresariais do Norte do Estado. No encontro, nesta quinta-feira (26), na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), foi debatida a elaboração de um documento sobre as potencialidades da região, para ser apresentado aos representantes da empresa.
Participaram do evento o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; os prefeitos Barbosa Neto (Londrina), Silvio Barros (Maringá) e João Carlos (Apucarana), técnicos e empresários dos três municípios.
“Foi uma boa reunião de trabalho, onde avançamos na formatação desse documento que vai apresentar as potencialidades do eixo de cerca de 100 quilômetros que distancia Maringá e Londrina”, afirmou Ricardo Barros. “Oferecemos a metrópole do Norte como opção de localização da empresa”.
Há cerca de 15 dias, Maringá e Londrina decidiram se unir para atrair o investimento de US$ 12 bilhões (R$ 19 bilhões) anunciado pela Foxconn para o Brasil. A multinacional planeja construir uma unidade de componentes eletrônicos com a expectativa de gerar 100 mil empregos.
No encontro desta quinta-feira foram determinadas novas tarefas para as prefeituras, os conselhos de desenvolvimento e a Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos (TRI). “Estamos na expectativa de receber nas próximas semanas uma missão da empresa que vai avaliar a possibilidade de recebermos esse investimento bilionário”, adiantou o secretário.
Somada à articulação da região, Ricardo Barros aponta o programa Paraná Competitivo e a nova política fiscal estadual como fatores que podem destacar o Estado na disputa com outras regiões brasileiras ou até mesmo com países do Mercosul. “O governo não vai medir esforços para trazer esse empreendimento para o Paraná. O programa Paraná Competitivo nos permite entrar nessa briga”.
Ricardo Barros sinalizou ainda que Governo do Estado vai apoiar articulações semelhantes entre cidades ou regiões paranaenses para a atração de grandes empreendimentos empresariais. “Nesse caso de Maringá e Londrina, percebemos que a união se dará para a disputa de outros empreendimentos. É uma ação que pode ser decisiva para a escolha do grupo empresarial”, afirmou.
Fonte: Agencia de notÃcias do estado
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