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Estados e sociedade pedem à União mais recursos para a saúde

Quarta-feira, 07 de agosto de 2013


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Os estados pediram mais verbas para a Saúde ao Governo Federal. O Movimento Saúde + 10 entregou segunda-feira (5), na Câmara dos Deputados, mais de 1,8 milhão de assinaturas para tornar possível o projeto de lei de iniciativa popular que exige que a União destine 10% da sua Receita Corrente Bruta (RCB) para a saúde. No Paraná o movimento a meta era coletar 60 mil assinaturas, mas o número superou 144 mil assinaturas.

A Secretaria da Saúde do Paraná foi representada pelo seu diretor-geral, René Santos. “Cabe agora ao Congresso Nacional fazer a vontade da população”, afirmou. Ele ressaltou que a grande quantidade de assinaturas é reflexo do que a sociedade está falando nas ruas, que a saúde deve ser prioridade.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Wilson Duarte Alecrim, destacou que a adesão dos brasileiros ao movimento representa o reconhecimento, por parte da sociedade, que o SUS precisa de mais recursos. “Espero que os parlamentares reconheçam a força dessa mobilização e executem a tramitação da proposta desse projeto de lei em caráter de urgência, para que tenhamos, em um curto espaço de tempo, a aprovação dos 10% da RCB da União para a saúde”, disse.

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antônio Carlos Figueiredo Nardi, reiterou a necessidade de o projeto ser votado em caráter de urgência. “Os municípios estão fazendo a sua parte, mas é imprescindível que tenhamos mais recursos”.

Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse que a entrega das assinaturas simboliza o esforço das pessoas que foram às ruas coletá-las. “Pedimos ao Congresso Nacional que ouça as necessidades do nosso povo e assim contribua para que tenhamos um Estado melhor, mais solidário e mais fraterno”.

Para a presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro, a luta do movimento representa a defesa não apenas do incremento dos recursos do SUS, como também da distribuição de renda, da superação das desigualdades e da proteção social, tendo a saúde como solução para grande parte das desigualdades do país.

Fonte: Agência de Notícias do Estado

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