Este site ultiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para
melhorar a sua experiência em nossa plataforma. Você aceita
a politica de privacidade?
Paraná tem maior crescimento no número de empresas do Sul e Sudeste
Segunda-feira, 22 de junho de 2015
Ouvir matéria
O Paraná registrou o maior crescimento no número de empresas entre os estados das regiões Sul e Sudeste. Pesquisa do Cadastro Central de Empresas (Cempre), do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE), divulgada nesta semana, mostra que entre 2013 e 2012 o Estado registrou um aumento de 3,91% no volume de novas companhias. O número de empresas passou de 411.348 para 427.429.
?Certamente o programa Paraná Competitivo contribuiu para este excelente desempenho do Estado?, comentou o governador Beto Richa. ?Acredito que, de uma forma geral, a abertura do diálogo com o setor produtivo encorajou os empresários locais a ampliar seus negócios e atraiu empresas de fora, nacionais e estrangeiras, a instalar novas plantas industriais em território paranaense?, acrescentou Richa.
Para Julio Takeshi Suzuki Junior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), justamente a tradição empreendedora do Paraná e a melhora no ambiente de negócios nos últimos quatro anos ajudam a explicar o resultado ?Houve uma mudança de postura do Paraná, que passou a ser muito mais favorável ao investimento e à iniciativa empreendedora?, destaca.
?O maior destaque foi o setor imobiliário, que estava no auge naquele perÃodo, com o boom da construção. Mas tivemos bons desempenhos em setores com base forte no Estado, como transporte, armazenagem, saúde e indústria?, diz Suzuki.
De acordo com o Sebrae, prevalece o empreendedorismo de oportunidade na hora de abrir um negócio, com uma participação de 70% nas novas empresas. No passado, o empreendedorismo era provocado principalmente pela necessidade, motivado pela perda do emprego. Nos últimos anos, a taxa de mortalidade das empresas vem caindo - 25% dos empreendimentos fecham antes de completar dois anos. ?Esse Ãndice era de 50% há dez anos?, diz Rissete.